domingo, 27 de maio de 2012

Concrete Angel


If you keep building this walls
Brick by brick, tower so tall
Soon I won't see you at all
'Till the concrete angel falls

I knew who you where from the start
Now I don't know who you are
Soon there will be nothing at all
Till the concrete angel falls...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

23 de abril

Ela me manda mensagens no meio da madrugada, que eu, grogue, sequer entendo. Eu acordo, sorrio, e vou dormir sentindo saudades.


Ela está a milhares de quilômetros. Mas está aqui sempre perto, também.


Ela, e todos os abraços que um dia lhe darei.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

12 de abril, tarde, Engenheiros e saudades

e afinal a música tem muita razão quando diz

somos quem podemos ser...

e eu os amo

e cada um segue seu caminho.

somos quem podemos ser, afinal...

quarta-feira, 28 de março de 2012

For you, for love


So lately, been wondering
Who will be there to take my place
When I'm gone you'll need love to light the shadows on your face
If a great wave shall fall and fall upon us all
Then between the sand and stone, could you make it on your own
If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low,
I'll go wherever you will go
And maybe, I'll find out
A way to make it back someday
To watch you, to guide you, through the darkest of your days
If a great wave shall fall and fall upon us all
Then I hope there's someone out there
Who can bring me back to you
Run away with my heart
Run away with my hope
Run away with my love
I know now, just quite how
My life and love might still go on
In your heart and your mind,
I'll stay with you for all of time
If I could turn back time
I'll go wherever you will go
If I could make you mine
I'll go wherever you will go

domingo, 18 de março de 2012

17 e 18 de março

Vamos ao shopping, fazemos reuniões, andamos de carro, esperamos o ônibus, tomamos drinks, café gelado, ficamos em casa, visitamos pessoas, dormirmos, varamos a madrugada.

E você está aqui. Na contagem regressiva, nas Guerras de Água e Gelo, nos planos para o próximo feriadão...

São muitos os abraços e as saudades guardadas. =)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sem tempo

Tenho andado sem tempo, sem dinheiro, sem créditos no celular, sem sinal da TIM.
Agora moro no alojamento, divido um quartinho com banheiro com uma amiga e um gato carente que solta muitos pelos e adora conversar. Mas passei a semana passada inteira no alojamento das meninas, curtindo estar em companhia delas, tão diferentes e interessantes. É bom curtir os sotaques, os cheiros.
Consegui uma bolsa alimentação e to pra conseguir um estágio remunerado YAY, mas sair de casa dependendo o minimo possível dos pais e do mundo capitalista nem sempre é tão facil, por sorte tenho amigos.
Amigos... amigos que não aguentam mais me ouvir falar dos meu baianos. Que fazem careta, que me batem, que reclamam porque repito tanto e tanto que quero vocês, que sinto saudades, que vou lhes ver, que Ramon faz isso, que Juliana pensaria aquilo e que Renan gostaria daquilo outro.
Quero dividir a UFRRJ e minhas experiencias com vocês, quero mostrar meus lagos de capivaras, meus jardins ornamentais, meu museu de zoologia e meu centro histórico no p1. Quero vocês nos meus ciclos de palestras e cine debates, nos meus grupos de extensão e no bandeijão.
Vou dedicar um post só de fotos do meu mundinho verde, que era pra ser o nosso mundinho verde.
Venham pa cá, tenho mais de 10 braços guardados por dia pra cada um.
E beijos. E cheiros. E colos e carinhos.

Os amo tanto.

sexta-feira, 9 de março de 2012

A vida verdadeira


Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.
Vida que não guarda
nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço
da vida.
Para servir ao que vale
a pena e o preço do amor
Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão: avanço
levando um ramo de sol.
Mesmo enrolada de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo
é fogo:
está sempre acesa.
Vem da terra dos barrancos
o jeito doce e violento 
da minha vida: esse gosto
da água negra transparente.
A vida vai no meu peito,
mas é quem vai me levando:
tição ardente velando,
girassol na escuridão.
Carrego um grito que cresce
Cada vez mais na garganta,
cravando seu travo triste
na verdade do meu canto.
Canto molhado e barrento
de menino do Amazonas
que viu a vida crescer
nos centro da terra firme.
Que sabe a vinda da chuva
pelo estremecer dos verdes
e sabe ler os recados
que chegam na asa do vento.
Mas sabe também o tempo
da febre e o gosto da fome.
Nas águas da minha infância
perdi o medo entre os rebojos.
Por isso avanço cantando
Estou no centro do rio
estou no meio da praça.
Piso firme no meu chão
sei que estou no meu lugar,
como a panela no fogo
e a estrela na escuridão.
O que passou não conta ?, indagarão
as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca.
que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho. Publicamente andando
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi
(o que o caminho me ensinou)
a caminhar cantando
como convém
a mim
e aos vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho.
Aqui tenho a minha vida:
feita à imagem do menino
que continua varando
os campos gerais
e que reparte o seu canto
como o seu avô
repartia o cacau
e fazia da colheita
uma ilha do bom socorro.
Feita à imagem do menino
mas a semelhança do homem:
com tudo que ele tem de primavera
de valente esperança e rebeldia.
Vida, casa encantada,
onde eu moro e mora em mim,
te quero assim verdadeira
cheirando a manga e jasmim.
Que me sejas deslumbrada
como ternura de moça
rolando sobre o capim. 

Vida, toalha limpa
vida posta na mesa,
vida brasa vigilante
vida pedra e espuma
alçapão de amapolas,
sol dentro do mar,
estrume e rosa do amor:
a vida.
Há que merecê-la
Thiago de Mello

Lendo, lembrei-me dela. (ontem, quis colo... )